"Perdi as 10 primeiras lutas que fiz. Imagina se eu desistisse", diz Robson!fonte uol
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Eduardo Ohata e José Ricardo Leite
Do UOL, no Rio de Janeiro
“Sonhar, nunca desistir, ter fé, pois fácil não é, e nem vai ser”. É essa a frase de uma música do MC Gui, junto de um símbolo de duas mãos em sinal de reza, que aparece no perfil de Whatsapp do lutador Robson Conceição, o primeiro boxeador da história do Brasil a ganhar medalha de ouro em uma edição de Jogos Olímpicos.
E o pugilista baiano fez questão de mostrar o seu perfil raçudo e sem desistir depois da vitória sobre o francês Sofiane Oumiha que lhe deu o título peso-leve (até 60 quilos) nos Jogos do Rio. Lembrou do começo que teve, em que demorou muito para saber qual era o sabor de um triunfo. E nem por isso cogitou voltar atrás.
“Perdi as 10 primeiras lutas da minha vida no boxe. Imagine se desistisse? Hoje sou campeão olímpico. Queria agradecer a todos que incentivaram muito. É um orgulho lutar por esse país”, falou o campeão. “Não acordei para a realidade ainda, estou vivendo um sonho. Queria agradecer a todo público brasileiro que mandou mensagem pra mim. Hoje nós fizemos história juntos”, prosseguiu.
Em sua terceira edição de Jogos Olímpicos, Robson Conceição passou da primeira rodada pela primeira vez na Rio-2016. Antes disso, havia sido eliminado sempre no combate de estreia, tanto em Pequim, em 2008, quanto em Londres, em 2012.
A persistência e preparação valeram a pena e transformaram Robson Conceição no primeiro brasileiro campeão olímpico no boxe. Antes dele, o País só havia conquistado quatro medalhas em Olimpíadas: uma prata com Esquiva Falcão (Londres-2012) e três bronzes com Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo (também em 2012) e Servílio de Oliveira (Cidade do México-1968).
Robson Conceição chegou a ter uma divergência com a confederação brasileira há sete anos, quando o presidente Mauro José da Silva assumiu a presidência da Confederação Brasileira de Boxe. O cartola queria que o pugilista fizesse sua base de treinamentos em São Paulo, e não na Bahia, ao contrário de seu desejo.
Depois, conseguiu fazer uma negociação entre as partes e realizou treinamento na base de São Paulo de 2010 a 2014. Na entrevista após ganhar o ouro, Robson destacou que esse antigo problema foi resolvido com a federação, que o liberou para fazer seus treinamentos em sua terra. “Passei muito tempo na Bahia com Dórea (técnico que fez sucesso com Popó e Junior Cigano) e queria agradecer à confederação, pois treinando na Bahia eu poderia treinar melhor, e isso me
E o pugilista baiano fez questão de mostrar o seu perfil raçudo e sem desistir depois da vitória sobre o francês Sofiane Oumiha que lhe deu o título peso-leve (até 60 quilos) nos Jogos do Rio. Lembrou do começo que teve, em que demorou muito para saber qual era o sabor de um triunfo. E nem por isso cogitou voltar atrás.
“Perdi as 10 primeiras lutas da minha vida no boxe. Imagine se desistisse? Hoje sou campeão olímpico. Queria agradecer a todos que incentivaram muito. É um orgulho lutar por esse país”, falou o campeão. “Não acordei para a realidade ainda, estou vivendo um sonho. Queria agradecer a todo público brasileiro que mandou mensagem pra mim. Hoje nós fizemos história juntos”, prosseguiu.
Em sua terceira edição de Jogos Olímpicos, Robson Conceição passou da primeira rodada pela primeira vez na Rio-2016. Antes disso, havia sido eliminado sempre no combate de estreia, tanto em Pequim, em 2008, quanto em Londres, em 2012.
A persistência e preparação valeram a pena e transformaram Robson Conceição no primeiro brasileiro campeão olímpico no boxe. Antes dele, o País só havia conquistado quatro medalhas em Olimpíadas: uma prata com Esquiva Falcão (Londres-2012) e três bronzes com Yamaguchi Falcão e Adriana Araújo (também em 2012) e Servílio de Oliveira (Cidade do México-1968).
Robson Conceição chegou a ter uma divergência com a confederação brasileira há sete anos, quando o presidente Mauro José da Silva assumiu a presidência da Confederação Brasileira de Boxe. O cartola queria que o pugilista fizesse sua base de treinamentos em São Paulo, e não na Bahia, ao contrário de seu desejo.
Depois, conseguiu fazer uma negociação entre as partes e realizou treinamento na base de São Paulo de 2010 a 2014. Na entrevista após ganhar o ouro, Robson destacou que esse antigo problema foi resolvido com a federação, que o liberou para fazer seus treinamentos em sua terra. “Passei muito tempo na Bahia com Dórea (técnico que fez sucesso com Popó e Junior Cigano) e queria agradecer à confederação, pois treinando na Bahia eu poderia treinar melhor, e isso me