quinta-feira, 31 de julho de 2014

DEU, NO FACEBOOK DE WAGNER BARÃO ! AVISO IMPORTANTE, TRANSLADO PARA O CAMPEONATO BRASILEIRO.

ATENÇÃO EQUIPE PARA A CHEGADA EM SÃO PAULO AMANHÃ!!!
Segue a programação para a descida para São Vicente.

GUARULHOS - 1 ÔNIBUS ÀS 11HS E 1 ÔNIBUS ÀS 15HS - NO TERMINAL 2 - RESPONSÁVEIS - MATHEUS ALVES E FELIPE ROMANO

CONGONHAS - 1 ÔNIBUS ÀS 16HS - NO DESEMBARQUE DOMESTICO - RESPONSÁVEIS: JOÃO CARLOS BARROS E ABEL BOKOVO.


No hall dos hotéis estará disponível a programação para a noite (01/08/2014) e para o dia 02/08/2014 (manhã)

DEU, NO FACEBOOK DE ULYSSES PEREIRA!

A equipe Paraense de boxe da academia Ulysses Pereira! Neste momento rumo à São Paulo , para mais um campeonato Brasileiro de boxe. Boa viagem e Boa sorte à todos.

História do Boxe Brasileiro! fonte cbboxe

 História do Boxe Brasileiro

Primeiros vestígios do boxe no Brasil 



No início do sec. XX, a prática desportiva era quase totalmente desconhecida no Brasil. Os raros esportistas limitavam-se a membros das comunidades de emigrantes alemães e italianos, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Foi só com eles que foi introduzida, entre nós, a ideai de competição esportiva entre dois homens ou entre equipes, principalmente em modalidades como natação e canoagem.

Além dessa falta de tradição esportiva, outra característica desfavorecia a introdução do boxe no Brasil: no final do sec. XIX e início do XX, lutar era sempre associado a coisa de capoeiristas e, então, à marginalidade. Esse preconceito era especialmente forte entre os membros da elite dirigente do país.

As primeiras exibições de boxe em solo brasileiro ocorreram naquela época e só reforçaram esse preconceito: foram feitas por marinheiros europeus, que tinham aportado em Santos e no Rio de Janeiro, e naquela época os marinheiros eram recrutados das classes mais humildes.

Em 1913: a primeira lição

Em 1913, travou-se a mais antiga luta de boxe em território brasileiro que ficou documentada. Tratava-se apenas de uma luta de exibição - ou de desafio, não se tem certeza pois os testemunhos da época divergem nesse detalhe - em São Paulo, entre um pequeno ex-boxeador profissional que fazia parte de uma companhia de ópera francesa e o atleta Luís Sucupira, conhecido como o Apolo Brasileiro em razão de seu físico avantajado.

Embora surrado, o nosso Apolo reconheceu que a técnica pode superar a força e tornou-se um grande entusiasta do boxe e seu primeiro grande divulgador. Dado seu prestígio, era médico e filho de conceituada família, seu apoio em muito contribuiu para atenuar o preconceito que já mencionamos.

O boxe é divulgado e legalizado no Brasil

A propaganda de Sucupira entusiasmou alguns jovens que eram membros da tradicional Societá dei Canotiere Esperia, de São Paulo, os quais tentaram incluir o boxe entre as atividades dessa associação; esse esforço durou entre 1914 e 1915, e parece não ter frutificado.

A real divulgação iniciou apenas em 1919, com Goes Neto, um marinheiro carioca que havia feito várias viagens à Europa, onde havia aprendido a boxear. Naquele ano de 1919, Goes Neto retornara ao Brasil e resolveu fazer várias exibições no Rio de Janeiro. Com as mesmas, um sobrinho do Presidente da República, Rodrigues Alves, se apaixonou pela nobre arte. O apoio de Rodrigues Alves facilitou a difusão do boxe: começaram a surgir academias e logo esse esporte ganhou a áurea da "legalidade", de esporte regulamentado, com a criação das "comissões municipais de boxe" em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Isso tudo, entre 1920 e 1921.

Os primeiros treinadores competentes: início da década dos 20's

Até 1923, os treinadores eram improvisados. A situação só começou a melhorar quando Batista Bertagnolli estabeleceu-se, em 1923, como organizador de lutas no Clube Espéria, de São Paulo. Bertagnolli, que havia aprendido boxe na Europa, muito bem soube usar seus conhecimentos fazendo um controle de qualidade nas lutas realizadas todos os domingos naquele importante clube da Ponte Preta. O reconhecimento do público foi imediato, passando a lotar as dependências do Espéria.

Contudo, a primeira pessoa que hoje seria considerada um treinador foi Celestino Caversazio. A dívida do boxe brasileiro para com Carvesazio é imensa e, se tivermos que apontar sua principal contribuição, diríamos que foi ser professor dos primeiros treinadores importantes do Brasil: os irmãos Jofre, Atílio Lofredo, Chico Sangiovani, etc.

Ainda em 1923, no Rio de Janeiro, foi criada a primeira academia de boxe no Brasil: era o Brasil Boxing Club que muito difundiu o boxe entre os cariocas.

Em 1924: a tragédia Ditão e consequências

Entre 1908 e 1915, o boxeador negro Jack Johnson deteve o cinturão de campeão mundial dos pesados e muito humilhou os brancos que o desafiaram. Uma consequência disso foi os dirigentes americanos proibirem os cinemas de passarem fitas ou noticiários com lutas de boxe. Em 1915, Jess Wilard derrotou Johnson e assim passou o cinturão para a raça branca. A partir daí e, principalmente, a partir de 1919, quando Jack Dempsey - outro branco - derrotou Wilard e passou a fazer defesas de título com públicos de dezenas de milhares de pagantes, os filmes de boxe foram liberados novamente.

Logo esses filmes chegaram nos cinemas brasileiros e despertaram em nossos jovens e empresários do boxe uma imensa ganância. Todos ficaram sonhando com o fácil enriquecimento através do boxe. Jovens que nunca haviam feito nenhuma luta, saiam do interior do país e iam para São Paulo ou Rio de Janeiro com vistas a se tornarem profissionais do boxe.

Foi então que, no final do ano de 1922, Benedito dos Santos "Ditão" iniciou a treinar boxe numa academia de São Paulo. Ditão era um negro de porte gigantesco, enorme aptidão para o boxe e um direto irresistível. Em um par de meses, já no início de 1923, estreiava como profissional e, sem nenhuma dificuldade, derrotou seus três primeiros adversários, todos no primeiro round. Se somarmos o tempo total de luta desses três combates, não chegaremos a três minutos. Era essa a experiência profissional de Ditão.

Como depois relatou o técnico Atílio Lofredo, "Todo o mundo estava enlouquecido de entusiasmo com Ditão; seus três fulminantes nocautes levaram todos a acreditar que nenhum homem do mundo poderia resistir à sua pancada devastadora". Não menor era o entusiasmo dos empresários da época, os quais viram uma chance milionária quando passou pelo Brasil o campeão europeu dos pesados, Hermínio Spalla, que tinha ido até à Argentina enfrentar o legendário Angel Firpo.

Rapidamente, foi organizada uma luta entre Ditão e Spalla que rendeu 120 contos de réis, uma fortuna para a época. O início da luta foi quase de encomenda para a platéia: já de saída, Spalla foi derrubado pela potentíssima direita de Ditão. O público foi ao delírio, mas não era por nada que Spalla tinha mais de sessenta lutas com adversários de nível internacional. O italiano levantou-se e a partir do terceiro round iniciou a demolir Ditão. Esse, qual leão ferido, tentou resistir mas acabou caindo no nono round. Teve um derrame cerebral, mas sobreviveu para terminar seus dias como inválido.

Imediatamente após a derrota de Ditão, os jornais iniciaram uma campanha contra o boxe, o que levou o governador de São Paulo a proibir sua prática. Mas não ficou só nisso o impacto da tragédia de Ditão: por quase dez anos, os empresários brasileiros ficaram receosos de trazer boxeadores estrangeiros.

O período de ouro entre 1926 e 1932

Após revogada a proibição, em abril de 1925, o boxe brasileiro voltou a crescer a partir das sementes lançadas pelos primeiro treinadores competentes.
No período que se seguiu, entre os vários lutadores de destaque, o maior ídolo foi o peso leve Italo Hugo, o Menino de Ouro. Entre seus maiores feitos está o nocaute, em primeiro round, sobre o campeão sul-americano dos leves, Juan Carlos Gazala, em 1931.
Em 1932, tivemos novo impasse: a Revolução de 32 paralisou tudo.

Década dos 30's

O acontecimento marcante desse período foi a criação das federações de boxe - carioca, paulista, etc - com as quais se deu condições de os boxeadores profissionais brasileiros disputarem oficialmente títulos internacionais e os amadores poderem participar de torneios e campeonatos internacionais.

Como consequência, já em 1933, fomos pela primeira vez a um campeonato internacional: o Sul-Americano de Boxe Amador, que se realizou na Argentina. A seleção brasileira era composta apenas de cariocas, pois que somente Rio de Janeiro tinha boxe legalizado através de federação.
Tínhamos, contudo, um grande caminho a percorrer. Nessa época, o boxe de nossos vizinhos argentinos, uruguaios e chilenos era tão superior que considerávamos uma façanha perder "apenas" por pontos para um deles...

Época do Ginásio do Pacaembu

Esse ginásio foi criado em 1940 e nele, pela primeira vez, podia-se ver lutas de brasileiros com nível verdadeiramente internacional. Os mais destacados deles foram: Atílio Lofredo e Antônio Zumbano ( o "Zumbanão" ).

Zumbanão foi o primeiro grande astro do boxe brasileiro, imperando absoluto por um longo período: de 1936 a 1950, durante o qual realizou cerca de 140 lutas, mais da metade das quais ganhou por nocaute. Era um peso médio de grande poder de punch e não menor capacidade de esquiva. Verdadeiro ídolo, arrastava multidões ao Pacaembu.

O início do boxe moderno: anos 50's

Esta foi uma nova época de ouro para o boxe brasileiro: grandes espetáculos, nacionais e internacionais, e uma imensa galeria de astros. Um dos elementos decisivos para isso foi a ação do primeiro mega-empresário do boxe brasileiro, Jacó Nahun.
Além de ter lançado alguns dos grandes nomes do boxe brasileiro - como Kaled Curi, Ralf Zumbano e Éder Jofre -, Jacó Nahun conseguiu um intercâmbio com os dirigentes do Luna Park, o maior ginásio de boxe da América do Sul, com o que centenas de boxeadores argentinos vieram lutar no Pacaembu e, posteriormente, no Ginásio do Ibirapuera. Isso foi uma excelente escola que contribuiu decisivamente para o amadurecimento do boxe brasileiro.

Na época, tivemos tantos bons boxeadores que fica até difícil destarcamos alguns deles sem correr risco de fazer injustiça. Por razões de espaço, apontaremos apenas quatro deles os quais se não forem unanimidade certamente estarão em qualquer lista de "os mais importantes da época":
Kaled Curi, o "Beduíno"
peso galo dotado de fortíssima esquerda; frequentemente lutava com adversários de várias categorias acima, sendo que travou muitas lutas verdadeiramente antológicas; como amador, chegou a campeão latino-americano e como profissional foi campeão brasileiro; podia ter ido além se não se envolvesse tanto com questões administrativas das federações e com a PROMOÇÃO de lutas; após parar de lutar, dedicou-se a empresariar boxeadores e promover eventos de boxe profissional.
Ralph Zumbano, o "Bailarino"
peso leve de pouca "pegada" mas estilo, esquiva, técnica e jogo de pernas elogiadas até internacionalmente; teve carreira curta como lutador, passando a treinador de sucesso.
Luis Inácio, o "Luisão"
talvez, o maior meio-pesado brasileiro de todos os tempos; extremamente popular por seu carisma, suas entrevistas folclóricas, sua velocidade e poder de punch; foi o primeiro brasileiro a conquistar medalha de ouro nos Jogos Panamericanos ( México 1955 ); como profissional, chegou a campeão sul-americano dos meio-pesados, tendo feito inúmeras lutas internacionais, inclusive com o legendário Archie Moore; sua popularidade acabou sendo sua tragédia: ao subestimar o famoso campeão chileno Humberto Loayza, numa troca de golpes, acabou sofrendo um violento nocaute; como era bilheteria certa, os empresários nem lhe deixaram descansar, continuaram a lhe promover lutas, as quais só agravaram a lesão que havia sofrido; o resultado foi o esperado: Luisão acabou "sonado" ( ficou extremamente sensível a qualquer golpe na cabeça e a exibir sintomas da chamada "demência pugilística" ) passando a ser derrotado por qualquer um, inclusive em brigas de rua com marginais; acabou morrendo como indigente e se tornando mais uma triste lição para o boxe profissional brasileiro.
Paulo de Jesus Cavalheiro
Peso meio-médio, atuando profissionalmente entre 55 e 58. Extremamente carismático, só perderia em popularidade para o Zumbanão. Já era tratado como ídolo nos seus tempos de amador. Tinha grave problema cardíaco que prejudicava muito sua atuação.

A década de Eder Jofre: os anos 60's

O maior boxeador brasileiro de todos os tempos nasceu em uma família de pugilistas: tanto por parte do pai ( família Jofre, oriunda da Argentina ) como por parte da mãe ( família dos Zumbanos ). Assim que Éder Jofre, praticamente, nasceu dentro do ringue e desde cedo aprendeu as "manhas" da nobre arte.

Desde muito cedo exibia características que acabaram lhe colocando num lugar de destaque na história do boxe mundial: tinha como principal arma um fortísssimo gancho de esquerda ( vide foto ao lado ), e uma igualmente arrasadora direita; não menos importante era sua grande inteligência que lhe permitia modificar o estilo de luta segundo o adversário.

Estreiou como amador aos 17 anos de idade, em 1953. Em seus quatro anos de competição entre os amadores não conseguiu nenhum título de importância internacional. Seu sucesso só viria explodir como profissional, carreira que iniciou aos 21 anos, em 1956.

Já em 1958 tornou-se campeão brasileiro dos pesos galo. Contudo, o sucesso internacional não foi tão rápido. Para isso foi fundamental o trabalho de seu empresário, Jacó Nahun. Esse, usou sua experiência para construir uma "escadinha" que permitisse Éder fazer um renome internacional e assim poder esperar por uma chance de disputar o título mundial. Essa chance começou a ficar mais próxima em 1960, quando Jacó Nahun conseguiu a inclusão de Éder entre os dez primeiros do ranking de galos da NBA ( a associação que mais tarde deu origem a atual WBA=Associação Mundial de Boxe ). Atingindo esse ponto, Éder trocou de empresário ( Nahun, magoado com a "traição", abandonou o boxe ) e foi lutar nos USA, onde fêz três lutas que melhoraram sua posição no ranking. Ainda nesse mesmo ano de 1960, finalmente, materializou-se a oportunidade de disputa pelo título mundial quando o então campeão mundial dos galos, Joe Becerra, renunciou ao seu título depois de ter causado a morte de seu último adversário. Com isso, no final de 1960, acabou sendo marcada uma luta pelo título vago entre Éder e o mexicano Eloy Sanchez. Éder Jofre precisou de apenas seis rounds para se adonar do cinturão.

Contudo, Éder ainda não havia chegado ao topo, pois a União Européia de Boxe não reconhecia os campeões da americana NBA. Foi só em 1962 que surgiu a oportunidade de uma luta pela unificação dos pesos galo, entre Jofre campeão pela NBA e Johnny Caldwell campeão pela UEB. Essa luta foi travada no ginásio do Ibirapuera, com um público record de 23 000 pessoas. Éder massacrou o irlandês Caldwell e se tornou o undisputed champion dos pesos galo.

Jofre defendeu com sucesso seu cinturão por sete vezes, até 1965, não fugindo de nenhum adversário, por mais perigoso que esse fosse. Contudo, seu maior inimigo crescia a olhos vistos: era seu excesso de peso, que lhe fêz realizar várias lutas muito desidratado e até mal alimentado. Apesar disso, pressionado de vários lados, Éder preferiu não subir para a categoria dos pesos pena. A decisão foi errada: em 1965 foi vencido pelo maior boxeador japonês de todos os tempos, Masahiko "Fighting" Harada. No ano seguinte, o japonês concedeu revanche e venceu novamente. Com isso, Jofre declarou sua aposentadoria. Tinha 10 anos de profissionalismo e estava com 30 anos, o que é considerada uma idade avançada para um boxeador da categoria dos galos.

COMO PESO galo, Éder Jofre recebeu as maiores distinções: em eleição promovida pela mais conceituada publicação de boxe do mundo, The Ring Magazine, os leitores dessa revista elegeram Éder Jofre como um dos dez melhores boxeadores do século XX; foi o primeiro boxeador não americano indicado para o Hall of Fame do boxe; etc.

Epoca da penúria: 70's

O sucesso do peso galo Éder Jofre motivou o surgimento de muitos boxeadores brasileiros. Entre esses, os mais destacdos foram:
Servílio de Oliveira
peso mosca de estilo brilhante, golpes e esquivas de precisão milimétrica; por muitos, é considerado o melhor boxeador já surgido no Brasil; estreiou em 1968 nos amadores e já no mesmo ano conseguiu o maior feito do boxe amador brasileiro até então: medalha de bronze nas Olimpíadas; em 1969 estreiou nos profissionais onde atuou até 1971, fazendo várias lutas internacionais, a maioria com boxeadores sul-americanos; em 1971, em luta com um mexicano, sofreu um deslocamento de retina que o deixou praticamente cego do olho direito e o fêz abandonar sua muitísssimo promissora carreira; em 1976, tentou voltar, chegando a fazer algums lutas internacionais, mas na primeira disputa de título, sofreu impedimento médico e abandonou de vez o esporte.
Miguel de Oliveira
iniciou no profissionalismo na mesma época que Servílio e se destacou por ser um peso médio-ligeiro de soco potente, especialmente quando desferia o hook no fígado, e de ser dotado de grande inteligência; em 1973 já tinha 29 lutas e teve sua oportunidade na disputa pelo título mundial pelo CMB; em 1975 teve nova chance, agora com sucesso, arrebantando o cinturão mundial pelo CMB do espanhol José Duran; infelizmente, mal orientado, perdeu o título já na primeira defesa.
O terceiro boxeador importante dessa época foi, novamente, Éder Jofre, que, premido por dificuldades financeiras, voltou a boxear em 1970, agora nos pesos pena. Éder continuou a brilhar e em 1973 conquistou o título mundial do CMB, infelizmente não tão importante quanto o que tinha ganho como galo. Também não teve sorte com seu empresário que acabou deixando-o em inatividade por tempo excessivo o que fêz com que o CMB o destituísse do título. Apesar de não ser mais campeão, ele continou a lutar, sempre invicto até 1976, quando encerrou definitivamente sua carreira, aos 40 anos de idade. Ao longo de sua vida de profissional, realizou 78 lutas, sendo que ganhou 50 por nocaute e teve apenas duas derrotas, ambas por pontos e para o histórico Masahiko "Fighting" Harada.

Assim que, quase simultaneamente, tivemos a aposentadoria de três dos maiores lutadores brasileiros de todos os tempos: Jofre, Servílio e Miguel de Oliveira. Isso e a transmissão dos jogos de futebol pela TV funcionaram como uma ducha fria no boxe brasileiro, que mergulhou num período bastante negro, de ginásios vazios e poucas perspectivas.

O fenômeno Maguila e o ressurgimento do boxe

No início dos anos oitenta, pela primeira vez no Brasil, uma rede de TV ( a TV Bandeirantes ), por iniciativa de seu diretor de esportes ( Luciano do Valle, o qual também atuava como promotor de eventos esportivos, através de sua empresa, a Luque Propaganda, Promoções e Produções ), resolveu investir pesado no boxe, transformando-o em espetáculo de massa.

Os primeiros boxeadores feitos pela TV brasileira, Francisco Thomás da Cruz ( peso super-pena ) e Rui Barbosa Bonfim ( meio-peaso ), tiveram relativo sucesso, mas foi só com Adislon "Maguila" Rodrigues que as transmissões de lutas de boxe pela TV alcançaram absoluta liderança de audiência.

Maguila, com 1,86 metros e cerca de 100 Kg, foi um dos poucos pesos pesados brasileiros. Tinha grandes elementos para ser um ídolo: enorme carisma aliado à grande valentia, mobilidade e uma direita demolidora que lhe propiciou nada menos do que 78 nocautes em sua carreira de 87 lutas, a maioria das quais com lutadores europeus, sul-americanos e norte-americanos.

Maguila estreiou como profissional em 1983, tendo Ralph Zumbano como técnico e Kaled Curi como empresário. Em 1986, já no auge da fama, assinou contrato com a Luque e passou a treinar com Miguel de Oliveira que alterou profundamente seu estilo de luta e corrigiu seus defeitos de defesa. Como consequência, em 1989, chegou a ser o segundo colocado no ranking do CMB e em rota de colisão com Mike Tyson, na época, o undisputed champion do mundo.

O grande momento, contudo, nunca ocorreu. Precisou enfrentar dois dos maiores pesados do século XX: Evander Holyfield e George Foreman. Perdeu essas duas lutas e isso lhe tirou não só a chance de disputar o título como o encaminhou para a obscuridade. Para piorar, Maguila aumentou muito de peso, perdendo a forma física. Apesar disso, em 1995, chegou a campeão mundial pela WBF ( Federação Mundial de Boxe ), uma associação que ainda não havia conseguido grande respeitabilidade. Com falta de patrocínio, pouco tempo depois, Maguila foi destituído do título por inatividade.

Com o ocaso de Maguila, também veio o do boxe brasileiro que rapidamente perdeu o enorme espaço que havia tido na televisão.

No final dos anos noventa, surgiu uma nova promessa: Acelino de Freitas, o Popó. Patrocinado pela Rede Globo de televisão, Popó chegou ao título de campeão mundial pelo WBO . Ainda é cedo para avaliarmos a posição que lhe reservará a História.

Comentários finais:

O texto acima é apenas uma tentativa de resumir a história do boxe brasileiro. Para se fazer justiça aos mais de 10 000 boxeadores profissionais que atuaram no período seria necessário um longo livro.

Fonte: Site da Federação Rio Grandense de Boxe

O PODER DA COMUNICA NOS DIAS DE HOJE! UM CAMINHO SEM VOLTA.

Torna-se necessário que sejamos pessoas críticas e não nos deixemos influenciar por tudo aquilo que vemos. Reconheço a importância dos meios de comunicação como parte de nossa evolução pessoal, entretanto não podemos estar sempre predispostos à eles. Devemos possuir nossa própria autonomia, nossa própria identidade.

O PODER DA COMUNICAÇÃO!

Internet• A internet é o meio cada vez mais importante para a comunicação social devido ao aumento das novas tecnologias que facilitam a ligação entre a internet e os media. Estes utilizam cada vez mais aplicações e interactividade. Antes era considerada um meio alternativo à televisão, agora assume um papel fundamental para a comunicação social por diversos motivos, como o seu fácil acesso, a mobilidade, os custos quase nulos e o dinamismo que ela permite.

Jornais• Os jornais perdem cada vez mais protagonismo principalmente para as novas tecnologias. Este meio, o mais antigo e usado pela comunicação social tinha a desvantagem de não ter as notícias atualizadas minuto a minuto nem produções audiovisuais. No entanto estes têm inovado, e com ajuda da internet conseguiram alargar o seu espaço. Além do simples papel, utilizam a internet, uma grande vantagem para quem está a concorrer com outros meios interactivos. Vídeos, imagens, links são grandes ofertas dos jornais online.

OBRIGADO, POR TUDO LAURO DE FREITAS, HOJE ESTAMOS ENTRE OS GRANDE DO BRASIL. BOXE DE LAURO DE FREITAS.


DEU, NO FACEBOOK DE ADIMILSON VASCONCELOS DA CRUZ!


DEU, NO FACEBOOK DE ADIMILSON VASCONCELOS DA CRUZ!



DEU, NO FACEBOOK DE ROSE VOLANTE! VENHA TODOS.


DEU, NO FACEBOOK DA SEMEARE! CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL SEMEARE

Módulo 1 Capacitação Profissional Semeare.
Para este módulo o local vai ser outro, estaremos na Unidade de Jaguaribe no dia 02 de Agosto, antecipe sua inscrição, pois só serão 20 vagas.
Módulo novo com novas dinâmicas, algumas novidades.

Informações adicionais que não estejam no cartaz em anexo, coachmacena@gmail.com

BOXE LAURO DE FREITAS 2014! ESTAMOS JUNTOS.

BOXE LAURO DE FREITAS 2014-, ESTA ACONTECENDO UMA PARCERIA ENTRE SEMEARE  E ASPUGULF. SEMEARE  TREINAMENTO FÍSICO E FUNCIONAL(LAURO DE FREITAS)ESTA TREINANDO JOVENS DE 12 A 17 DO PROJETO LUTAR PARA VENCER.QUE ACONTECE EM ITINGA,CENTRO DE LAURO E FEITAS(PARQUE DO SABER,ESCOLA EURIDES SANT"ANNA E ESCOLA G.MARIO COVAS) .  





terça-feira, 29 de julho de 2014

Anderson Silva Pro Boxing Match

DEU, NO FACEBOOK DE JAQUES WAGNER! É TUDO NOSSO

Tive a grande satisfação hoje de realizar a inauguração do Centro Pan-Americano de Judô, equipamento construído na praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas. Na companhia do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, entreguei à Confederação Baiana do esporte o mais novo e moderno centro de excelência de judô construído na América do Sul.

O judô é um elemento de educação e de formação do caráter e este centro é um templo do esporte. Não tenho dúvida que este é um ótimo investimento que fizemos para o futuro. Em novembro, o espaço já vai receber a seleção italiana para uma competição inaugural e com certeza será só o primeiro de muitos eventos esportivos de sucesso que serão realizados neste Centro.

DEU , NO FACEBOOK DE MARCELLO DEODORO ! ONDE VAI FICA AS EQUIPE

HOTEL ONDE OS ESTADOS IRÃO SE HOSPEDAR
NO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 01/08/2014 A 10/08/2014 EM SÃO VICENTE
1- AMAZONAS - PALLADIUM
2- AMAPA - PALLADIUM
3- ESPIRITO SANTO - IMPERADOR
4- PARANÁ - IMPERADOR
5- RIO DE JANEIRO - ITARARÉ TOWER E IMPERADOR
6- PERNAMBUCO - PALLADIUM
7- MATO GROSSO - CEU AZUL E PALAIS
8- MATO GROSSO DO SUL - IMPERADOR
9- GÓIAS - CÉU AZUL
10- DISTRITO FEDERAL - ITARARÉ TOWER
11-MINAS GERAIS - CÉU AZUL
12- TOCANTINS - IMPERADOR
13- RIO GRANDE DO SUL - IMPERADOR
14- RORAIMA - CÉU AZUL
15 - RIO GRANDE DO NORTE- PALLAIS
16- SANTA CATARINA - PALLAIS
17- SÃO PAULO - PALLADIUM
18- BAHIA - IMPERADOR
19-SERGIPE - ITARARÉ TOWER
20- PIAUÍ - CÉU AZUL
21-PARÁ - PALLADIUM

segunda-feira, 28 de julho de 2014

centro pan-americano de judo! mais pode ter outras modalidade. foto do bocão news

ESTIVE HOJE  NA INAUGURAÇÃO DO CENTRO PAN-AMERICANO DE JUDO.
TEM 4  DESTE EM TODO  MUNDO,  LAURO DE FREITAS ENTRA PARA MUNDO DAS ARTES MÁRCIAS. MAIS UMA GRANDE OBRA ESPORTIVA NA BAHIA , NO GOVERNO DE JAQUES WAGNER .  FUI E PARABENIZEI NOSSO GOVERNADOR , MAIS DEIXEI BEM CLARO QUEM O MELHOR ESPORTES DA BAHIA ,  E BOXE. PERGUNTEI A ELE(JAQUES WAGNER)QUANDO VAMOS TER UM CENTRO DESTE MODO PARA BOXE, FICOU SEM RESPOSTA . EM BREVE ELE VAI FAZER NOSSO CENTRO DE TREINAMENTO. EU ACHO!
AGORA, AMIGOS DE TODO BRASIL E MELHOR GINÁSIO DO BRASIL.





domingo, 27 de julho de 2014

69º CAMPEONATO BRASILEIRO AOB MASCULINO ELITE e 7º CAMPEONATO BRASILEIRO AOB MASCULINO CADETE EM SAO VICENTE \SP


69º CAMPEONATO BRASILEIRO AOB MASCULINO ELITE e 7º CAMPEONATO BRASILEIRO AOB MASCULINO CADETE EM SAO VICENTE \SP

!OS MELHORES ATLETAS DO BOXE AMADOR BRASILEIRO ESTARÃO DISPUTANDO, NÃO PERCAM, ENTRADA GRATUITA, de 02 a 09 de agosto, a partir das 15h, no ILHA PORCHAT CLUBE-SÃO VICENTE/SP!!

BOXE DE HOJE! COMO ERA NA ANTIGAS?

QUEM, NÃO LEMBRA  COMO BOXE PROFISSIONAL ERA CHEIO DE MARACUTAIA.
PRA SI  FAZER UM ATLETA PROFISSIONAL ERA FÁCIL,(OS CARTEIS CHEIO  DE LUTAS FANTASMAS ) SÓ TER MUITO DINHEIRO E UM BOM EMPRESARIO, AI AS COISA ANDAVA.  TEVE LUTADO QUE NUCA SUBIU EM RINGUE e viro campeão do mundo . ALGUÉM FALOU VOCÊ PODE JOGOU ELE DENTRO  DO QUADRIL ATO . MAIS BOXE PROFISSIONAL TEVE UMA QUEDA MUITO GRANDE PARA MMA .      MAIS BOXE OLÍMPICO SI ORGANIZOU E CONSEGUIU FAZER VÁRIOS NOMES  EM TODA PARTE DO DENTRE ELES OS CUBANOS.  BOXE QUE PROTEGEM ESTA AI E  UMA REALIDADE E NOBRE AMIGOS TEM IN TENDE QUE ESTA E ,A TENDENCIA DO MOMENTO.   EM CINCO ANOS VAMOS VER  EM TODAS CATEGORIAS ATLETAS QUE VEIO DO BOXE ELITE COM ESTA inciativa da aiba wsb, agora a coisa vai fica preta par os truculentos. tem aprende a anda no ringue .       

Fighting for Fidel The Cuban Boxing Miracle

CORRIDA EMANCIPAÇÃO DE LAURO DE FREITAS 2014,51 ANIVERSÁRIOS DA CIDADE.!

REALIZAÇÃO SETREL COM PARCERIA COM AS SECRETARIA SAÚDE,SETOP,   E GUARDA MUNICIPAL DE LAURO DE FREITAS (GOE) PATROCÍNIO CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
OS ATLETAS DO PROJETO LUTAR PARA VENCER TIVERAM BOA PARTICIPAÇÃO.  COM BOAS COLOCAÇÃO NA GERAL E NA FAIXA (19)EM PRIMEIRO LUGAR    RUBENS DIEGO  FICOU NA GERAL EM 17.  ELIAS ROBERTO DOS SANTOS JUNIOR NA FAIXA(19) FICOU EM EM SEGUNDO LUGAR ,NA GERAL EM 18 LUGAR .  DAVID CHAGAS (3) NA FAIXA, NA/ NA GERAL 30 LUGAR PARTICIPARAM 170 ATLETAS, TODOS COMPLETARAM A COMPETIÇÃO. EQUIPE MESTRE MARROM ,REIZINHO,FERNANDO, ARLINDO








































Boxe Lauro de Freitas! são seis contemplados no bolsa esportes

Em 2024, seis(6) atletas de Boxe de Lauro de Freitas Começam a receber o recursos da prefeitura. Foi uma luta de todo núcleo esportivo de La...