Entrevista: Natan Coutinho AUTOR LUIGI FIORITO !
Natan Coutinho. Imagem: Jonathan Roberts Photography
No próximo dia 30 de janeiro, ele enfrenta o astro chinês Zou Shiming (6-1, 1 KO), em Xangai, casa do rival, no embate mais importante de sua até hoje curta carreira. Acostumado a lutar no Brasil como super-mosca, descerá uma divisão de peso para encarar o adversário. E, com apenas 21 anos, esse invicto pugilista paulista tentará dar um passo do tamanho de seu sonho. Estamos falando de Natan Coutinho (12-0, 10 KOs), o promissor boxeador brasileiro que é o entrevistado de hoje do Round13.
O filho mais novo do casal Moisés e Magnólia se expressa com falas pausadas e mostrando bastante empolgação com a grande oportunidade que terá no final deste mês. Não é para menos, afinal, não é todo dia que se divide o quadrilátero de cordas com um bicampeão Olímpico e tricampeão mundial amador.
Fazendo sua preparação em São Paulo, junto aos treinadores Hilton Santos e Marcão, Natan vem fazendo seus sparrings no Coliseu, em Guarulhos, onde treina com promissores pugilistas do cenário amador do boxe brasileiro. A ideia é tentar simular ao máximo como é encarar uma fera do boxe olímpico que ainda não convenceu desde a migração para o profissionalismo.
Apostando em sua juventude e na pegada, o brasileiro tentará suplantar o favoritismo do rival, que vem de sua primeira derrota no boxe profissional. E, deixando toda a pressão pelo resultado com o oponente, Natan tentará se apresentar aos fãs de boxe internacionais e chocar o mundo.
O pugilista conversou com exclusividade conosco sobre sua carreira, as expectativas e a preparação para o confronto contra Shiming e muito mais. Com vocês, Natan Coutinho!
O filho mais novo do casal Moisés e Magnólia se expressa com falas pausadas e mostrando bastante empolgação com a grande oportunidade que terá no final deste mês. Não é para menos, afinal, não é todo dia que se divide o quadrilátero de cordas com um bicampeão Olímpico e tricampeão mundial amador.
Fazendo sua preparação em São Paulo, junto aos treinadores Hilton Santos e Marcão, Natan vem fazendo seus sparrings no Coliseu, em Guarulhos, onde treina com promissores pugilistas do cenário amador do boxe brasileiro. A ideia é tentar simular ao máximo como é encarar uma fera do boxe olímpico que ainda não convenceu desde a migração para o profissionalismo.
Apostando em sua juventude e na pegada, o brasileiro tentará suplantar o favoritismo do rival, que vem de sua primeira derrota no boxe profissional. E, deixando toda a pressão pelo resultado com o oponente, Natan tentará se apresentar aos fãs de boxe internacionais e chocar o mundo.
O pugilista conversou com exclusividade conosco sobre sua carreira, as expectativas e a preparação para o confronto contra Shiming e muito mais. Com vocês, Natan Coutinho!
Round13: Primeiramente gostaríamos de agradecer pela disponibilidade para essa nossa entrevista. Para começarmos, vamos falar um pouco sobre seu início no boxe. Poderia comentar sobre sua rápida carreira no boxe amador?
Natan Coutinho: Opa, o prazer é meu. Via o Round13 quando eu era amador, e eu é que agradeço por divulgarem meu trabalho. Eu fiz apenas 11 lutas amadoras, com 8 vitórias e 3 derrotas. Fui vice-campeão da Forja dos Campeões, campeão da Taça Eder Jofre e da Copa Revelação, uma competição numa federação que o Gabriel de Oliveira comandava. Cheguei a disputar o Luvas de Ouro e o Campeonato Paulista também, mas acabei perdendo na primeira luta. Quando fiz esses campeonatos, eu tinha apenas 16 anos, então quando eu pegava uns caras mais velhos de 25, 27 anos, eu tinha muita dificuldade por causa da força deles.
Round13: E como o boxe entrou na sua vida?
Natan Coutinho: Eu treinava outras artes marciais e sempre gostei disso. Acabei tendo algumas lesões que me impossibilitaram de praticar as outras artes e comecei a treinar boxe em dezembro de 2009. Logo na minha primeira semana, já fiz minha primeira luta, e daí em diante as oportunidades foram aparecendo. Como eu sempre gostei de lutar, e sempre me dei muito bem com o Hilton Santos, que é meu treinador, mestre, e quem me ensinou tudo que sei de boxe até hoje, eu continuei, e estou aqui até hoje.
Natan Coutinho: Opa, o prazer é meu. Via o Round13 quando eu era amador, e eu é que agradeço por divulgarem meu trabalho. Eu fiz apenas 11 lutas amadoras, com 8 vitórias e 3 derrotas. Fui vice-campeão da Forja dos Campeões, campeão da Taça Eder Jofre e da Copa Revelação, uma competição numa federação que o Gabriel de Oliveira comandava. Cheguei a disputar o Luvas de Ouro e o Campeonato Paulista também, mas acabei perdendo na primeira luta. Quando fiz esses campeonatos, eu tinha apenas 16 anos, então quando eu pegava uns caras mais velhos de 25, 27 anos, eu tinha muita dificuldade por causa da força deles.
Round13: E como o boxe entrou na sua vida?
Natan Coutinho: Eu treinava outras artes marciais e sempre gostei disso. Acabei tendo algumas lesões que me impossibilitaram de praticar as outras artes e comecei a treinar boxe em dezembro de 2009. Logo na minha primeira semana, já fiz minha primeira luta, e daí em diante as oportunidades foram aparecendo. Como eu sempre gostei de lutar, e sempre me dei muito bem com o Hilton Santos, que é meu treinador, mestre, e quem me ensinou tudo que sei de boxe até hoje, eu continuei, e estou aqui até hoje.
Hilton Santos e Natan Coutinho. Imagem: arquivo pessoal.
Round13: E sobre essas outras artes marciais, você poderia nos dar mais detalhes da sua experiência?
Natan Coutinho: Tive uma passagem no jiu-jitsu e no judô entre 2007 e 2008, e depois comecei a treinar muay thai. Sou faixa azul de jiu-jitsu, verde de judô e preta de muay thai. Aliás, é com isso que eu também sobrevivo, dou aulas de muay thai e de boxe para ganhar o meu dinheiro e sobreviver. No início de 2009 eu tive uma ruptura de ligamento cruzado no joelho, e quando voltei a treinar, tive muita dificuldade para conseguir chutar. Comecei a treinar o boxe para afiar mais as mãos. E daí nasceu essa paixão pelo boxe, que é uma coisa mais bonita que o MMA, mais clássica, você pode ter vários cinturões, sempre foi algo que me chamou a atenção, além de ser um sonho.
Round13: E praticando tantas lutas, você chegou a pensar em praticar MMA?
Natan C
Round13: E sobre essas outras artes marciais, você poderia nos dar mais detalhes da sua experiência?
Natan Coutinho: Tive uma passagem no jiu-jitsu e no judô entre 2007 e 2008, e depois comecei a treinar muay thai. Sou faixa azul de jiu-jitsu, verde de judô e preta de muay thai. Aliás, é com isso que eu também sobrevivo, dou aulas de muay thai e de boxe para ganhar o meu dinheiro e sobreviver. No início de 2009 eu tive uma ruptura de ligamento cruzado no joelho, e quando voltei a treinar, tive muita dificuldade para conseguir chutar. Comecei a treinar o boxe para afiar mais as mãos. E daí nasceu essa paixão pelo boxe, que é uma coisa mais bonita que o MMA, mais clássica, você pode ter vários cinturões, sempre foi algo que me chamou a atenção, além de ser um sonho.
Round13: E praticando tantas lutas, você chegou a pensar em praticar MMA?
Natan C
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