quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Especial do boxe: as lendas dos ringues e suas vidas cinematográficas Campeões Olímpicos como Sugar Ray Leonard, Muhammad Ali, Joe Frazier, Lennox Lewis e Wladimir Klischko se mantém imortais graças à sétima arte

Cena do filme "Muhamad Ali: das lutas ao ativismo" mostra o boxeador no pódio dos Jogos de Roma 1960 (Foto: Divulgação/The Trials of Muhammad Ali)
Presente no programa olímpico desde Saint Louis 1904, o boxe revela grandes astros para o esporte mundial. Atletas que se tornam imortais pelas suas atuações nos ringues, mas também pelas suas conturbadas vidas pessoais. Não é a toa que a “nobre arte”, como o boxe é conhecido, vira enredo para os maiores diretores do cinema mundial.
Diversos campeões olímpicos dos ringues se tornaram imortais na telona. Nomes como Muhammad Ali, medalha de ouro em Roma 1960 ainda com o nome de Cassius Clay, que estrelou a própria cinebiografia entre tantos outros filmes, Joe Frazier, campeão em Tóquio 1964, e George Foreman, campeão olímpico no México 1968, que assim como Rocky Graziano inspiraram Sylvester Stallone a criar o filme ‘Rocky’, Oscar de melhor filme em 1976.
Outros campeões olímpicos como Lennox Lewis, que derrotou Riddick Bowe na final dos superpesados em Seul 1988, viraram atores. O canadense estrelou filmes como ‘Onze homens e um segredo’, e ‘Conexão Jamaica’. Medalhistas de ouro como Sugar Ray Leonard (em Montreal 1976), Oscar de la Hoya (Barcelona 1992) e de bronze como Floyd Mayweather Jr (Atlanta 1996) já receberam, mas pelo menos momentaneamente, recusaram convites.
Uma das estrelas mais recentes do boxe internacional, o ucraniano Wladimir Klitschko, campeão olímpico em Atlanta 1996 e dono de um cartel com 61 vitórias (51 por nocaute) em 64 lutas, aparece rapidamente na comédia ‘Sem dor, sem ganho’, onde contracena com Mark Wahlberg, Tony Shalhoub e Ed Harris, entre outros. Em ´Onze homens e um segredo’, ele trabalha ao lado de Lennox Lewis.
Klitschko protagonizou no dia 5 de outubro, em Moscou, um combate célebre entre dois campeões olímpicos. Ele derrotou o russo Alexander Povetkin, campeão dos superpesados em Atenas 2004 e que estava invicto na sua carreira como profissional. O confronto lembrou o combate antológico de 1974 entre Muhammad Ali e George Foreman.
Entre os pugilistas da atualidade, o italiano Clemente Russo, com três participações olímpicas e duas medalhas de prata (em Pequim 2008 e Londres 2012) e que acabou de se tornar vice-campeão no Mundial de Almaty 2013, afirmou ao site rio2016.com que pretende seguir carreira no cinema depois de disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016.
“Sempre penso no que fazer quando encerrar a minha carreira como atleta. Gostaria de me dedicar à televisão e ao cinema. Tive uma experiência maravilhosa e divertida como protagonista do filme ‘Tatanka”, do diretor Giuseppe Gagliardi, e espero voltar a trabalhar nesse mundo que me fascina”, disse Russo, que é casado e tem três filhas.
Cubanos tricampeões olímpicos
Uma vez campeões em Jogos Olímpicos, os grandes boxeadores tendem a seguir carreira como profissionais. Por isso, nenhum dos nomes citados sequer participou de mais de uma edição dos Jogos. Assim, dois cubanos se mantêm como os maiores medalhistas da história do esporte.

São eles: Teofilo Stevenson, tricampeão olímpico em Munique 1972, Montreal 1976 e Moscou 1980, e Félix Savon, que conquistou os títulos em Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Sydney 2000. Stevenson faleceu em junho do ano passado, aos 60 anos, mas o impressionante cartel de 301 vitórias em 321 combates.

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