sexta-feira, 5 de julho de 2013

Ministério do Esporte tenta promover entendimento no boxe olímpico feminino

O secretário nacional de Esporte de Denise Mirás
Foto: Divulgação
Ascom – Ministério do Esporte
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Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, recebeu nesta segunda-feira (01.07) as três pugilistas que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, na primeira vez em que houve disputa feminina no boxe: Adriana Araújo, que conquistou o bronze na categoria até 60kg (a primeira medalha do país no esporte depois de 44 anos), Roseli Feitosa e Érica Matos, respectivamente das categorias até 75kg e até 51kg.

As três, que recentemente foram excluídas da seleção brasileira que se prepara para os Jogos Olímpicos de 2016, vieram a Brasília a convite do secretário, que busca uma solução para o impasse estabelecido a partir da definição da lista feita pela confederação. “Do ponto de vista do governo e da opinião pública, não faz sentido deixar fora da seleção as três principais boxeadoras olímpicas do país, incluindo uma medalhista”, afirma Leyser. “Entretanto, há que se considerar o ponto de vista da Confederação Brasileira de Boxe”, explica o secretário.

Para ele, há um impasse que precisa ser solucionado em prol do boxe e do esporte brasileiro. “Estamos ouvindo as partes em busca do entendimento. Na opinião do Ministério do Esporte, o mais importante é focar no objetivo maior do país, que é conseguir, nos Jogos Olímpicos de 2016, o melhor desempenho da história do Brasil”. Leyser considera possível superar as desavenças, mas para isso é preciso que cada parte faça alguma concessão em seus pontos de vista. “Acho que o interesse comum vai prevalecer”.

Plano Brasil Medalhas
O secretário explicou às três pugilistas que o governo federal criou o Plano Brasil Medalhas 2016 para garantir um suporte maior aos atletas com chance de disputar medalhas nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paraolímpicos de 2016. E que o esforço do governo, dos comitês Olímpico e Paraolímpico, das empresas estatais apoiadoras do Plano e das confederações das modalidades é garantir que todos os potenciais medalhistas tenham assegurado esse apoio suplementar.

Na reunião, que ainda contou com a participação de Ricardo Avellar, diretor de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, foi discutido o caminho do esporte rumo aos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Leyser falou dos critérios de concessão da Bolsa Pódio, que inclui, entre outros quesitos, a classificação em rankings internacionais até a 20ª posição, ouviu sugestões das três atletas com relação a planejamento para este ano e para 2014, quando haverá o Mundial de Boxe, e frisou que o ministério está sempre aberto a ouvir atletas, confederações, comitês, clubes e apoiadores em geral.

O Ministério do Esporte conversou algumas vezes com a Confederação Brasileira de Boxe sobre o planejamento para os Jogos Olímpicos de 2016. A mais recente foi uma reunião do diretor Ricardo Avellar com a direção da CBBoxe em São Paulo, no dia 13 de junho. “Vamos continuar conversando com as partes até que haja um entendimento em prol do sucesso cada vez maior do boxe brasileiro”, diz Avellar.

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