segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Boxeador nº 2 do ranking brasileiro afirma que MMA é apenas uma 'briga';Por Natasha Guerrize Santos, Sp.Nascido na Bahia, celeiro do boxe nacional, Carlos Falcão Nascimento afirma que luta "não seduz", apesar de cada modalidade ter seu espaço: "Para mim, é uma briga"

Os treinamentos dos principais atletas do país para o Desafio Internacional de Boxe, que acontece em Praia Grande, estão cada vez mais intensos nas duas últimas semanas. Com o medalhista olímpico de Londres-2012, Yamaguchi Falcão, que faz a principal luta do evento, outros campeões brasileiros e latino-americanos duelam contra adversários estrangeiros. Um dos brasileiros em destaque é o baiano Carlos Falcão Nascimento, de 25 anos, segundo melhor no ranking nacional do boxe. 

O pugilista falou, em entrevista ao Globoesporte.com, de suas expectativas sobre o adversário argentino Alejandro Valori e, mesmo com outras lutas marciais em voga, como é o caso do MMA, ele descarta sair do boxe para buscar oportunidades no UFC, Pride, entre outros eventos da categoria.
- O MMA não seduz para um atleta de boxe. Pelo menos, não para mim. Acredito que todos tenham seu espaço, seja no Boxe, no MMA, no Muay Thay... Não vejo porque migrar, sendo que por valores financeiros, o boxe pode compensar mais dependendo do caso. Além disso, lesionamos menos. Nas minhas palavras, o boxe é realmente uma arte marcial. Considero o MMA uma briga - opina o lutador.
Sobre Alejandro Valori, desafiante do brasileiro no Desafio Internacional na próxima semana, Nascimento diz ser um encontro inédito. 
- Eu vi apenas dois vídeos dele, não o conheço pessoalmente. Mas sei que ele é um lutador veterano e experiente com 25 vitórias nas últimas lutas, nenhuma derrota. Será um grande combate, sei que vai vir confiante. Quero brigar por título. Com certeza vai ser um grande duelo
Desafio desde o início
Carlos Falcão Nascimento nasceu na Bahia e possui 1,95 de altura, sendo um dos atletas mais altos da categoria (peso cruzador até 90 kg). Aos 15 anos, no começo de sua carreira, teve uma desilusão porque lhe faltava incentivo, mesmo tendo lutado em academias importantes, como a do pugilista Popó. 
- Disseram que eu nunca chegaria a lugar nenhum no mundo do boxe porque eu era alto demais e magrinho. Precisei sair da Bahia para ir à São Paulo provar o meu valor - contou - Digo que minha altura tem suas vantagens e desvantagens. Uma é que eu posso usar somente a envergadura pelo uso dos braços longos. Por outro lado, tendo a ficar mais cansado pela estrutura. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

VOCÊ QUE TREINAR BOXE OLIMPICO! EQUIPE ASPUGULF

PROJETO LUTAR PARA VENCER  ELE ACONTECE EM DOIS NÚCLEO. ESCOLA EURIDES SANTANA(segunda e quarta, das 17as 19 horas)E GINÁSIO DE ESPORTES(seg...