É possível considerar Lucas Mattysse como um dos maiores boxeadores do momento? Eu não tenho nenhuma dúvida e já tive oportunidade de me expressar sobre o tema.
Suas três derrotas geraram discussões apaixonadas. A derrota num combate equilibrado por decisão dividida para Zab Judah, em 2010, foi a primeira.
Na segunda, em 2011, a decisão dividida dos juízes ao considera-lo perdedor no confronto contra Devon Alexander gerou um dos maiores protestos mundiais para uma luta de boxe nos últimos anos. Não escrevo isto por ter visto Matthyse vencedor por 98-92 e sim pelas críticas mundiais dirigidas à Comissão Atlética do Missouri com a escalação de dois oficiais sem qualificação.
No combate contra Danny Garcia, em 2013, Mattysse estava bem no combate até acontecer a lesão na área orbital de seu olho, o que permitiu a virada da luta por parte do excelente adversário.
Na segunda, em 2011, a decisão dividida dos juízes ao considera-lo perdedor no confronto contra Devon Alexander gerou um dos maiores protestos mundiais para uma luta de boxe nos últimos anos. Não escrevo isto por ter visto Matthyse vencedor por 98-92 e sim pelas críticas mundiais dirigidas à Comissão Atlética do Missouri com a escalação de dois oficiais sem qualificação.
No combate contra Danny Garcia, em 2013, Mattysse estava bem no combate até acontecer a lesão na área orbital de seu olho, o que permitiu a virada da luta por parte do excelente adversário.
Além dos combates citados, vitórias espetaculares sobre Olusegun Ajose, Lamont Peterson, Humberto Soto, Mike Dallas Jr e tantos outros colocaram o argentino Matthysse no lugar mais alto das referências pugilisticas da atualidade.
Matthysse não possui apenas a garra característica dos boxeadores argentinos. Seu poder de fogo é fascinante. Bate duro – das 35 vitórias, 33 foram por KO – e tem poder de encaixe (assimilação) fantástico com recuperação rápida dos golpes recebidos. Seu combate contra John Molina foi um dos mais emocionantes do ano, saindo de dois knockdowns para uma vitória por nocaute.
Procurando sempre ter a iniciativa, como é de praxe em suas lutas, Matthysse conseguiu superar a tática de Molina de manter o argentino numa distancia longa e que funcionou nos primeiros rounds. Entretanto, a partir da metade do combate, Matthysse superou esta estratégia de Molina, encurtou a distancia e a sua metralhadora funcionou tanto na cabeça como no corpo do oponente.
Deve ser destacado que Molina foi um boxeador de primeira grandeza, o que serviu para valorizar ainda mais a vitória do pugilista argentino. Está na hora de um novo combate de Lucas Mathysse por um título mundial. De preferência realizando merecida revanche com Danny Garcia pelas coroas WBC e WBA.
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