domingo, 12 de agosto de 2012


COB atinge metas em Londres, mas admite "pontos de atenção"
12 de agosto de 2012  08h45  atualizado às 08h59

COB quer ampliar metas de medalhas para Rio de Janeiro 2016. Foto: Edson Lopes Jr./Terra
COB quer ampliar metas de medalhas para Rio de Janeiro 2016
Foto: Edson Lopes Jr./Terra
EMANUEL COLOMBARI
Direto de Londres
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apresentou na manhã deste domingo um balanço a respeito da participação do Brasil na Olimpíada de 2012, em Londres. Com um investimento superior a R$ 11 milhões para o evento, o País encerra sua passagem pela Inglaterra com metas atingidas, mas sem esconder algumas frustrações com uma série de modalidades.
Nos números apresentados por Marcus Vinícius Freire, superintendente-executivo do COB, a delegação brasileira superou o número de atletas que planejava (259, ante 250) e alcançou 16 medalhas até a manhã de domingo, ainda a confirmar a final masculina do vôlei. Ainda assim, alcançou menos finais que conquistou na Olimpíada de Pequim: 35, contra 41 de 2008.
Entre os chamados "pontos de atenção" do Brasil para 2016, Marcus Vinícius Freire destacou a participação de atletismo (sem medalhas até o dia 11 de agosto), a natação (com apenas duas medalhas, sem um ouro), o hipismo (sem pódios pela segunda Olimpíada seguida), o taekwondo (sem medalhas), o basquete feminino, o futebol feminino (ambos sem semifinais), a vela (com três regatas de medalhas e somente um bronze) e a ginástica artística feminina (sem finais).
O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, tentou avaliar a situação com naturalidade. "Temos que ter a cabeça muito boa para ver que os resultados em uma Copa do Mundo ou em Campeonatos Mundiais não representam os resultados em Jogos Olímpicos, pela pulverização de Campeonatos Mundiais que ocorrem", analisou o dirigente.
Ainda assim, os resultados positivos também foram defendidos pelo COB. Entre os principais feitos, Marcus Vinícius Freire destacou o número de medalhas (superando a meta de 15), o primeiro ouro olímpico no judô feminino (com Sarah Menezes, até 48 kg), primeira medalha da ginásticas artística (ouro de Arthur Zanetti nas argolas), o judô com quatro medalhas, o vôlei com quatro medalhas, o boxe com três medalhas.
"Não é um trabalho (no boxe) de ontem, alguém começou e ganhou três medalhas. É um crescimento, uma soma de esforços", disse o superintendente, planejando colocar o Brasil entre os dez principais medalhistas na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. "Em 2016, precisamos ter 13 modalidades medalhando. Londres já mostrou que essa meta está sinalizada", afirmou, com pódios em vôlei, boxe, judô, natação, futebol, vela e ginástica.
O investimento específico para a Olimpíada de Londres foi de exatos R$ 11.610.557,06, sendo R$ 533.678,21 da aclimatação de atletas, R$ 7.732.926,12 na aclimatação, R$ 3.254.159,07 no aluguel do Crystal Palace National Sports Centre e R$ 89.784,63 no Projeto Vivência Olímpica (para atletas jovens que foram a Londres para um conhecimento prévio do ambiente de competições). No balanço, mesmo distante das medalhas dos principais vencedores na Olimpíada, o Brasil comemorou seis novas bicampeãs olímpicas (Fabi, Fabiana, Sheila, Paula Pequeno, Thaísa e Jaqueline, todas do vôlei), além do primeiro tricampeão olímpico (José Roberto Guimarães).
A partir da próxima semana, o COB irá avaliar entre as modalidades o que será feito para 2016. "A gente vai analisar modalidade por modalidade. A preocupação não é para 2016, é pra terça-feira, quando começamos a chegar lá no Rio. Vamos nos reunir com cada uma delas (confederações) e entender porque foi bem, porque foi mal. Essas avaliações vão nos ajudar daqui para frente", afirmou Marcus Vinícius Freire.

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