sonho realizado
Já era hora das grande empresas de comunicação falar do boxe olímpico brasileiro.
a prova disso são técnico do boxe olímpico , os ultimo ano sendo procurados para treina atletas de mma , temos que fazer intercabio com técnicos europeu,cubano e aziatico,. cob na colectiva dos membros do cob a termino do pan eles deixa essa experquetativa da vinda pra algunhas modalidade técnico europeu .boxe noticias vai antecipar vai da uma opinião cbboxe poderia trazer técnicos ucraniano para fazer este intercabio.nossa luta não vai caba com este triunfo mais vamos luta por mais expasso na midia.....
TV globo-:Conheça Esquiva, lutador habituado às luvas de boxe desde o berço
Nascido em família de pugilista, medalhista no Mundial comemora a melhor fase da carreira e relembra momentos complicados de seus 21 anos de vida
Por Alexandre Massi São Paulo
Esquiva tem 21 anos e está garantido nos Jogos deLondres (Foto: Alexandre Massi / Globoesporte.com)
"Esquiva Falcão Florentino é um peso médio (até 75kg) canhoto. Não tem a velocidade como principal arma, mas compensa na técnica. Aposta nos contra-ataques e na variação de golpes. Jovem, ainda tem muito que aprender. Nada que o tempo não resolva." Ninguém melhor do que o técnico da seleção brasileira de boxe, João Carlos Soares, para apresentar o medalhista de bronze no Mundial de Baku, no Azerbaijão, e mais nova promessa da modalidade.
Ofuscado pelo título de Everton Lopes no mesmo torneio, o capixaba de 21 anos já nasceu pugilista. A relação com o esporte vem desde o dia 2 de dezembro de 1989, quando seu pai, o lutador Touro Moreno, decidiu registrá-lo com o nome de Esquiva. As luvas de boxe estavam presentes já em seu berço. No dele e nas camas dos oito irmãos, que se apertavam em uma casa na periferia de Serra, região metropolitana de Vitória.
Aos seis anos, começou a aprender os golpes e a movimentação de pernas com o pai: o gosto foi imediato. Durante quase uma década, treinou incessantemente no Espírito Santo.
O primeiro round da carreira de Esquiva começou aos 15, após um convite da equipe de boxe de São Caetano. Sem hesitar, aceitou o desafio de morar sozinho no ABC e ir à luta. A mudança, no entanto, acabou sendo mais difícil do que o esperado. Além da adaptação a um novo estilo de vida, sem a família, sofria com a falta de combates. A idade era um empecilho; na época, o Brasil não tinha torneios na categoria cadete e a confederação impedia que os garotos se inscrevessem em competições adultas.
A desilusão foi tão grande que, após uma temporada, Esquiva jogou a toalha e decidiu voltar para casa. Foram sete meses de uma vida completamente diferente.
- Comecei a me envolver com drogas. Não estava ganhando mais dinheiro nenhum e vender drogas era o jeito mais fácil de conseguir algum trocado. Por sorte, meu pai descobriu e me tirou desse mundo – revela Esquiva.
Esquiva Florentino treina diariamente em Santo Amaro (Foto: Alexandre Massi / Globoesporte.com)
Foi apenas a primeira queda em sua trajetória. Nos momentos difíceis, porém, ele sempre contou com a ajuda dos amigos. Um deles, o carioca Raff Giglio, técnico que possui uma academia no morro do Vidigal, no Rio de Janeiro. Ao descobrir que Esquiva estava parado no Espírito Santo, logo o convidou para treinar: “Não quer vir para cá?”
ESQUIVA FALCÃO FLORENTINO
Data de nascimento: 02/12/1989
Cidade-natal: Serra (Espírito Santo)
Altura e peso: 1,80m e 75 kg
Categoria: Peso médio (até 75 kg)
Característica: canhoto
Títulos: bronze no Mundial de Baku
Técnico: João Carlos Soares
- Aceitei o convite na hora, mas confesso que no começo nem foi tanto pelo boxe. Eu era louco para conhecer o Rio e o funk carioca. O Raff me pagou uma passagem no dia seguinte e comecei a morar na academia dele. Dormia num colchão e tinha no quarto uma televisãozinha e uma geladeira.
O carinho oferecido pelo treinador ao garoto, então prestes a completar 17 anos, foi mais do que suficiente para fazer com Esquiva voltasse à batalha.
- Conheci toda a família dele e o considero um pai para mim. Até hoje mantenho contato. Sempre vou à academia, treino por lá e ajudo os meninos dele. É uma forma de retribuir tudo que ele fez por mim.
Os quase três anos na Cidade Maravilhosa o transformaram como pugilista. O sucesso foi grande, e Esquiva acabou sendo chamado para integrar a seleção brasileira, em São Paulo. Era a quarta mudança de cidade em cinco anos. Pelo menos dessa vez ele teria a companhia de um de seus irmãos, Yamaguchi Florentino, que já treinava com a seleção. Ele, por sinal, esteve no Mundial de Baku, no início de outubro, mas acabou eliminado nas oitavas de final da categoria meio-pesado (até 81kg).
Ao lado de Everton Lopes, ele exibe a medalha de bronze (Foto: Alexandre Massi / Globoesporte.com)
A adaptação foi mais fácil e os resultados em âmbito nacional começaram a aparecer, mas nem tudo saiu como planejado. Em 2010, os principais boxeadores do país foram convidados a participar de uma liga amadora internacional, a WSB (World Series Boxing). Eles representariam equipes do exterior em desafios, com direito a bolsa em dólar, premiação por luta, hospedagem e até curso de espanhol. Esquiva foi um dos selecionados e acabou ficando seis meses no México.
Agora não vou deixar mais as chances passarem. Sonho com as Olimpíadas, mas não quero ficar imaginando coisas para que não dê nada errado quando eu estiver lá."
Esquiva Florentino, pugilista brasileiro
Se por um lado a proposta financeira era vantajosa, por outro eles treinariam com uma nova metodologia. E, segundo o técnico João Carlos Soares, foi justamente isso que tirou Esquiva do Pan-Americano, em Guadalajara.
- Houve uma primeira seletiva na Venezuela. Ele tinha voltado havia uma semana e perdeu logo na primeira luta. Foi o pior combate da vida dele. Depois disso, decidimos levar o David Lourenço, que é campeão mundial juvenil e olímpico (Jogos da Juventude), e ele conquistou a vaga.
O golpe foi duro. Até hoje, Esquiva não se conforma com a chance desperdiçada. Afinal de contas, ele é o único atleta que esteve no Mundial e não foi ao Pan. Só que, diferentemente do período em que treinava em São Caetano, ele não desistiu. Mesmo abatido, seguiu treinando forte. No fim, por conta de atos de indisciplina do companheiro David Lourenço, acabou recebendo uma segunda chance da comissão técnica e retomou o posto de atleta principal entre os médios. A recompensa e o aprendizado vieram na última semana, com a medalha de bronze e a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
- Agora não vou deixar mais as chances passarem. Sonho com as Olimpíadas, mas não quero ficar imaginando coisas para que não dê nada errado quando eu estiver lá. E sonho como pessoa em ter uma casa própria. Construir uma casa onde eu possa morar com meu filho Eric Henrique, meu pai e minha mãe. Por enquanto, está só na lajota, mas ainda vou conseguir.
E o boxe que pegou 7 medalhas - 2 pratas e 5 bronzes - sai como vencedor.
Há um tempo a modalidade nem chegava ao pódio, agora participa de decisões.http://noticias.r7.com/blogs/alvaro-jose/2011/10/30/brasil-surpreende-no-quadro-de-medalhas/tv terra
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O boxe é uma das formas de luta mais antigas da história da humanidade. O esporte já era popular sete séculos antes de Cristo, sendo que no século XVII se lutava por dinheiro na Inglaterra. Porém, nos jogos Olímpicos e Pan-Americanos, a modalidade é amadora, e se divide em 12 categorias, segundo o peso dos atletas.
As lutas duram três assaltos de três minutos cada um e os atletas têm de usar luvas e tênis especiais, além de protetores bucais, genitais e de cabeça – para preservar sua integridade física. Há duas formas de definir quem é o vencedor: uma é pelo número de golpes, contados pelos juízes, e outro por KO (knock out), ou seja, quando um dos combatentes cai e não tem condições de continuar lutando.veja mais informa;õesVer mais informações na wikipedia Site da entidade oficial do esporteSite da entidade oficial do esporte
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Ofuscado pelo título de Everton Lopes no mesmo torneio, o capixaba de 21 anos já nasceu pugilista. A relação com o esporte vem desde o dia 2 de dezembro de 1989, quando seu pai, o lutador Touro Moreno, decidiu registrá-lo com o nome de Esquiva. As luvas de boxe estavam presentes já em seu berço. No dele e nas camas dos oito irmãos, que se apertavam em uma casa na periferia de Serra, região metropolitana de Vitória.
Aos seis anos, começou a aprender os golpes e a movimentação de pernas com o pai: o gosto foi imediato. Durante quase uma década, treinou incessantemente no Espírito Santo.
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- Comecei a me envolver com drogas. Não estava ganhando mais dinheiro nenhum e vender drogas era o jeito mais fácil de conseguir algum trocado. Por sorte, meu pai descobriu e me tirou desse mundo – revela Esquiva.
Esquiva Florentino treina diariamente em Santo Amaro (Foto: Alexandre Massi / Globoesporte.com)
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ESQUIVA FALCÃO FLORENTINO
Data de nascimento: 02/12/1989
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Altura e peso: 1,80m e 75 kg
Categoria: Peso médio (até 75 kg)
Característica: canhoto
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Técnico: João Carlos Soares
- Aceitei o convite na hora, mas confesso que no começo nem foi tanto pelo boxe. Eu era louco para conhecer o Rio e o funk carioca. O Raff me pagou uma passagem no dia seguinte e comecei a morar na academia dele. Dormia num colchão e tinha no quarto uma televisãozinha e uma geladeira.
O carinho oferecido pelo treinador ao garoto, então prestes a completar 17 anos, foi mais do que suficiente para fazer com Esquiva voltasse à batalha.
- Conheci toda a família dele e o considero um pai para mim. Até hoje mantenho contato. Sempre vou à academia, treino por lá e ajudo os meninos dele. É uma forma de retribuir tudo que ele fez por mim.
Os quase três anos na Cidade Maravilhosa o transformaram como pugilista. O sucesso foi grande, e Esquiva acabou sendo chamado para integrar a seleção brasileira, em São Paulo. Era a quarta mudança de cidade em cinco anos. Pelo menos dessa vez ele teria a companhia de um de seus irmãos, Yamaguchi Florentino, que já treinava com a seleção. Ele, por sinal, esteve no Mundial de Baku, no início de outubro, mas acabou eliminado nas oitavas de final da categoria meio-pesado (até 81kg).
Ao lado de Everton Lopes, ele exibe a medalha de bronze (Foto: Alexandre Massi / Globoesporte.com)
A adaptação foi mais fácil e os resultados em âmbito nacional começaram a aparecer, mas nem tudo saiu como planejado. Em 2010, os principais boxeadores do país foram convidados a participar de uma liga amadora internacional, a WSB (World Series Boxing). Eles representariam equipes do exterior em desafios, com direito a bolsa em dólar, premiação por luta, hospedagem e até curso de espanhol. Esquiva foi um dos selecionados e acabou ficando seis meses no México.
Agora não vou deixar mais as chances passarem. Sonho com as Olimpíadas, mas não quero ficar imaginando coisas para que não dê nada errado quando eu estiver lá."
Esquiva Florentino, pugilista brasileiro
Se por um lado a proposta financeira era vantajosa, por outro eles treinariam com uma nova metodologia. E, segundo o técnico João Carlos Soares, foi justamente isso que tirou Esquiva do Pan-Americano, em Guadalajara.
- Houve uma primeira seletiva na Venezuela. Ele tinha voltado havia uma semana e perdeu logo na primeira luta. Foi o pior combate da vida dele. Depois disso, decidimos levar o David Lourenço, que é campeão mundial juvenil e olímpico (Jogos da Juventude), e ele conquistou a vaga.
O golpe foi duro. Até hoje, Esquiva não se conforma com a chance desperdiçada. Afinal de contas, ele é o único atleta que esteve no Mundial e não foi ao Pan. Só que, diferentemente do período em que treinava em São Caetano, ele não desistiu. Mesmo abatido, seguiu treinando forte. No fim, por conta de atos de indisciplina do companheiro David Lourenço, acabou recebendo uma segunda chance da comissão técnica e retomou o posto de atleta principal entre os médios. A recompensa e o aprendizado vieram na última semana, com a medalha de bronze e a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
- Agora não vou deixar mais as chances passarem. Sonho com as Olimpíadas, mas não quero ficar imaginando coisas para que não dê nada errado quando eu estiver lá. E sonho como pessoa em ter uma casa própria. Construir uma casa onde eu possa morar com meu filho Eric Henrique, meu pai e minha mãe. Por enquanto, está só na lajota, mas ainda vou conseguir.
E o boxe que pegou 7 medalhas - 2 pratas e 5 bronzes - sai como vencedor.
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As lutas duram três assaltos de três minutos cada um e os atletas têm de usar luvas e tênis especiais, além de protetores bucais, genitais e de cabeça – para preservar sua integridade física. Há duas formas de definir quem é o vencedor: uma é pelo número de golpes, contados pelos juízes, e outro por KO (knock out), ou seja, quando um dos combatentes cai e não tem condições de continuar lutando.veja mais informa;õesVer mais informações na wikipedia Site da entidade oficial do esporteSite da entidade oficial do esporte
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